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Modalidade
Híbrido
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Gerência
GEMEB
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Objetivo
Compreender processos de desenvolvimento e de condutas atípicas de pessoas no Transtorno do Espectro Autista à luz da Teoria Histórico-Cultural na perspectiva da Educação Inclusiva.
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Público Alvo
Carreira Magistério
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Pré-requisito <p>Não há.</p>
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Necessário documento comprobatório
Não
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Cronograma
24/08 Apresentação do programa do curso e introdução do tema (síncrono).
31/08 Singularidades do Transtorno do Espectro Autista e a inclusão (síncrono).
14/09 Autismo: Modos singulares de existência e história do diagnóstico (síncrono).
21/09 Relações sociais envolvendo o TEA (síncrono e investigação do material de estudo da plataforma).
28/09 Estudo de caso sobre inclusões de estudantes com autismo – Educação Infantil (presencial).
05/10 Atenção, necessidades e interesses atípicos (síncrono)
19/10 Estudo de caso sobre inclusões de estudantes com autismo – Ensino Fundamental (presencial).
26/10 Compensação e coletividade nos processos de inclusão (síncrono)
09/11 Estudo de caso sobre inclusões de estudantes com autismo – Ensino Médio (presencial).
16/11 Estudo de caso sobre inclusões de estudantes com autismo – Atendimento Educacional Especializado (presencial).
23/11 Mediações dos temas desenvolvidos com o Currículo em Movimento – SEDF e avaliação do curso (presencial).
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Horas online: Desenvolvimento de atividades na plataforma Moodle. Fóruns, leituras, apreciação de vídeos, entrevistas, etc.
Horas indiretas: Elaboração do PRAD a partir do relatório final de curso contemplando a identificação de um dos problemas levantados em sua prática pedagógica.
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Avaliação
1. 75% de frequência e participação nos Encontros síncronos (zoom) e presenciais.
2. Participação nos fóruns do curso (Plataforma Moodle).
3.PRAD: Elaboração de um Relatório final (roteiro na Plataforma Moodle): Até o final do curso, o cursista deverá identificar um dos problemas levantados em sua prática pedagógica e estabelecer relações com os pressupostos debatidos durante o curso: Identificar e descrever o problema; interpretar o problema à luz da teoria desenvolvida no curso; Sugerir uma solução didático-pedagógica para o problema.
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Conteúdo
Transtorno do Espectro Autista (TEA) na perspectiva Histórico-Cultural.
A inclusão social com foco no TEA.
Relações familiares, educação inclusiva e sociedade.
Desenvolvimento das funções psíquicas superiores e as relações sociais.
Desenvolvimento das funções psíquicas culturais de modo atípico.
Coletividade como fundamento da prática pedagógica inclusiva.
Propostas de intervenção em salas de AEE e aulas da Educação Básica.
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Fundamentação Teórica
À luz da Teoria Histórico-Cultural, o sujeito tem como ponto de partida de seu desenvolvimento a natureza biológica, as reações hereditárias. Os instintos são as primeiras manifestações do comportamento do bebê, que apresentam como função predominante a autopreservação. Desde o início de sua existência, a criança está imersa em meio cultural repleto de estímulos. O choro, o movimento, o olhar, o sorriso têm uma origem de caráter espasmódica, mas quando se imbricam com os atos humanos, dão origem gradualmente a movimentos expressivos que mais tarde constituir-se-ão em gestos significativos. (VYGOTSKY; LURIA, 1930/1996, VIGOTSKI; 1931/2012, PINO, 2005). As primeiras manifestações do bebê que expõem esses indícios, dos gestos significativos, revelam o processo de desenvolvimento e gênese das funções psíquicas humanas. As funções, à princípio, constituem um todo indiferenciado e, aos poucos, vão se diferenciando dentro de um sistema dinâmico e interfuncional, complexificando o desenvolvimento da criança. Nesse processo, as funções elementares (atenção, memória, sensações etc.) imbricam-se, gradualmente, nos diversos modos de relação da criança – pessoas e objetos que a rodeiam – reestruturando-se e transformando-se em funções especiais de carácter cultural (VIGOTSKI; 1931/2012). Nesse sentido, buscaremos neste curso, estabelecer mediações entre os fundamentos da teoria histórico-cultural e o desenvolvimento atípico de crianças com o foco no TEA, bem como refletir sobre processos interventivos voltados à Educação Inclusiva. Para tanto, nossas análises basear-se-ão nos seguintes temas:
Desenvolvimento típico e atípico: pessoas com desenvolvimento atípico não são menos desenvolvidas do que pessoas com o desenvolvimento típico, senão que se desenvolvem de modos distintos (VIGOTSKI, 1924-1935/2012).
Significação: O gesto indicativo é “a base primitiva de todas as formas superiores do comportamento”. Esse movimento indicativo tanto corresponde aos rudimentos da linguagem quanto contribui com a catálise da atenção. O autor dedicou-se ao detalhamento desse ato, desde sua função cultural externa à criança até a significação como função cultural internalizada por ela (VIGOTSKI; 1931/2012).
Coletividade: Para Vigotski (1931/2012), o “exílio” da coletividade, da colaboração com possibilidades mais amplas de interação, comprometem a internalização dos signos e condutas culturais e deriva na interrupção ou incompletude do
desenvolvimento das crianças com deficiência ou outras necessidades educacionais especiais. O autor conclui, como anti-pedagógico a comodidade das coletividades homogêneas, pois não apenas vão contra o desenvolvimento que nos constitui humanos, pois altera-se em demasia as possibilidades reais de desenvolvimento, mas também porque nesse processo de exclusão da colaboração e de comunicação com os pares heterogêneos, com crianças de desenvolvimento mais complexo, acrescenta-se a causa do desenvolvimento incompleto das funções superiores.
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Objetivo Específico
Conhecer o processo histórico contraditório de constituição do diagnóstico do autismo.
Identificar singularidades de desenvolvimento de pessoas no espectro do autismo.
Compreender o papel da intervenção educacional no desenvolvimento da consciência e da personalidade.
Identificar perspectivas educacionais que tem limitado o desenvolvimento de pessoas com TEA.
Estabelecer mediações entre as singularidades do(a) aluno(a) com/no TEA e o Currículo em Movimento.
Apresentar possibilidades de intervenções ao logo das fases da Educação Básica.
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