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Modalidade
Híbrido
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Gerência
GOET
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Objetivo
Reconhecer a diversidade sexual presente na escola de modo a propiciar acolhimento e fortalecer redes de pertencimento a todas as existências.
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Público Alvo
Todos/as profissionais da educação pública do Distrito Federal (gestão, supervisão, carreira assistência e magistério).
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Pré-requisito <p>Não há pré requisito!</p>
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Necessário documento comprobatório
Não
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Cronograma
23 e 25/08: Apresentação do Plano de Curso e demais informações em relação ao curso (PRESENCIAL);
30/8 e 1/9: Lugar de fala / alteridade (SÍNCRONO);
AVA (FÓRUM: “quem sou eu?”);
13 e 15/09: Problematizando o conceito de gênero (PRESENCIAL);
20 e 22/09: Desigualdades de gênero dentro e fora da escola (SÍNCRONO);
27 e 29/09: Reconhecendo as diferentes identidades sexuais (PRESENCIAL);
04 e 06/10: Quem são nossos/as estudantes LGBTQIA+? (SÍNCRONO);
AVA (Diagnóstico escolar – percepções sobre questões de gênero e diversidade sexual);
18 e 20/10: Diversidade sexual e violência dentro e fora da escola (PRESENCIAL);
25 e 27/10: Historicidade / memória da luta feminista e LGBTQIA+ (SÍNCRONO);
01 e 03/11: Interseccionalidade (PRESENCIAL);
08 e 10/11: Pedagogia de projetos e educação antimachista / antiLGBTIfóbica (SÍNCRONO);
AVA (FÓRUM: “Como estou saindo daqui? – reflexões sobre a formação”);
AVA (Orientações sobre a ATIVIDADE FINAL do curso);
22 e 24/11: Mesa Redonda: Perspectivas polifônicas na escola - Educação Interétnica e Transescrita (Ação Conjunta com o Percurso "Letramento em Educação Antirracista" (PRESENCIAL);
29/11 e 1/12: Apresentação da atividade final, avaliação e encerramento do curso (PRESENCIAL).
Observação: Os encontros presenciais podem se tornar síncronos a depender da situação de contágio de COVID19 no Distrito Federal.
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Avaliação
A avaliação se constituirá a partir de dois instrumentos, um diagnóstico inicial e uma ação interventiva. O diagnóstico visa buscar as percepções que os/as cursistas têm sobre as questões que envolvem gênero e diversidade sexual em suas escolas. Ele servirá como apoio para a proposição de uma ação interventiva após as discussões, leituras e experiências audiovisuais provocadas pela formação.
Apesar dos dois instrumentos formais, a participação nas discussões levantadas pelas temáticas também é de importante valia para que ambos, diagnóstico e a ação interventiva, sejam produções positivas.
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Conteúdo
- Alteridade e Lugar de Fala;
- Gênero Social;
- Identidade Sexual;
- Interseccionalidade;
- Historicidade / Memória da Luta Feminista e LGBTQIA+;
- Pedagogia de Projetos.
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Fundamentação Teórica
Mesmo sendo um lugar de pluralidade, a escola nem sempre constitui relações harmônicas nos seus bancos e corredores. Essa desarmonia muitas vezes se traduz em antagonismos e um espaço propício de mudança social, que é a escola, acaba sendo palco de representações estereotipadas, acríticas e pautadas por um padrão convencional e arbitrário; especialmente, se o diferente em questão é uma mulher ou pessoa LGBTQIA+ (CAFÈ, 2020; LOURO, 2014)
Dessa maneira, gênero e diversidade sexual são categorias sociais cujas contradições são apagadas pelo discurso da neutralidade também na escola. Assim, afirmações do tipo, “não há diferenças entre homens e mulheres aqui”, “falar de opção sexual não nosso dever” e outras, colaboram para a manutenção das desigualdades de gênero e de diversidade sexual, impactando os corpos dissidentes dos nossos/as estudantes que não se encaixam no padrão cisheteronormativo (BUTLER, 2017).
Devido a esse cenário, a “SEEDF reestrutura seu Currículo de Educação Básica partindo da definição de diversidade, com base na natureza das diferenças de gênero, de intelectualidade, de raça/etnia, de orientação sexual [...]” (CM, 2014, p. 41) entre outras narrativas “esquecidas”. Ter a materialidade dessas temáticas no nosso currículo é fundamental, para que possamos repensar a prática pedagógica dos/as profissionais da nossa rede, atentando para o reconhecimento das diferenças, e não antagonismos, entre os gêneros e o espectro amplo da diversidade sexual.
Ademais, trazer tais discussões para escola faz-se um movimento necessário para “a compreensão de que fenômenos sociais, tais como: discriminação, racismo, sexismo, homofobia, transfobia, lesbofobia [...](CM, 2014, p. 41) e outras violências fazem com que vários/as estudantes LGBTQIA+ não acessem uma educação básica de qualidade por não se sentirem acolhidos/as, pertencentes ao ambiente escolar ou mesmo evadirem, especialmente quando são pessoas trans.
Para tanto, é necessário romper com a lógica binária e essencialista do gênero e da diversidade sexual na escola através da formação continuada, apoiada às normativas distritais e federais (BNCC, Currículo em Movimento, ECA, LDB, LEI Nº 5.806/2017, LEI Nº 6.367/2019, Resolução CNE/CP nº 1/2018) e à pesquisa. Propor essas discussões pode trazer mudanças sociais profundas a partir dos movimentos de reflexividade crítica e agência (FAIRCLOUGH, 2016) em uma perspectiva de Pedagogia de projetos que rompa com o aligeiramento de eventos pontuais e entenda que “se as relações entre homens e mulheres”, ou entre pessoas heterossexuais ou LGBTQIA+, “são um fenômeno de ordem cultural, podem ser transformadas, sendo fundamental o papel da educação nesse sentido” (CM, 2014, p. 42).
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Objetivo Específico
- Repensar o conceito de gênero e de diversidade sexual criticamente;
- Identificar a pluralidade de identidades sexuais possíveis na escola;
- Compreender como certas identidades sexuais são negadas, silenciadas e deslegitimadas na escola em relação a outras;
- Entender como o machismo e a LGBTIfobia impactam as identidades sexuais que fogem ao padrão cisheteronormativo;
- Criar estratégias, ações e atividades que promovam a discussão da temática da diversidade sexual na escola.
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