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Modalidade
Híbrido
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Gerência
GEMEB
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Objetivo
Compreender o Inventário Histórico, Cultural, Social e Ambiental como documento norteador das ações pedagógicas na unidade escolar.
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Público Alvo
Carreira Magistério
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Pré-requisito <p align="left"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #000000;">Para os professores que atuam em escola do campo, CRE ou instância central - </span>Declaração de atuação;</span></span></p> <p align="left"> </p> <p align="left"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;">Para os professores que almejam atuar em escola do campo - Carta de Intenção.</span></span></p> <p align="left"> </p> <p align="left"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;">Enviar diretamente para o e-mail: adriana.morbeck@edu.se.df.gov.br</span></span></p>
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Necessário documento comprobatório
Sim
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Cronograma
Encontro
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Data
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Atividade desenvolvida
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Carga horária
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1 - TE
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21/03
(terça)
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Por que construir o Inventário?
1. Roda de apresentação;
2. Compartilhamento da metodologia do curso;
3. O que é e qual a importância do Inventário?
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3h
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23/03
(quinta)
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2 - TE
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28/03
(terça)
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Organização Coletiva como matriz da Educação do Campo
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3h
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30/03
(quinta)
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Horas Indiretas
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Estudo de documentos:
1. Gravação Canal EAPE;
2. Caldart, R. et. al. 2016;
3. SEEDF 2016.
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3h
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3 - TC
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(Presença da formadora na escola)
Apresentação e discussão coletiva, em cada escola do campo, acerca dos documentos estudados.
Pesquisa: O que a minha escola construiu sobre o Inventário?
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6h
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4 - TC
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Horas Indiretas
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Sistematização da experiência de TC
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4h
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5 - TE
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11/04
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Compartilhamento da experiência
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3h
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13/04
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Horas Indiretas
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Análise do Inventário da minha escola
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6h
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6 - TE
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18/04
(terça)
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Políticas Públicas em Educação do Campo
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3h
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20/04
(quinta)
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Horas Indiretas 25 e 27/04
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Estudo e leitura de documentos em grupos:
1. PDE 2015/2024;
2. Portaria nº 419/2018;
3. SEEDF 2019;
4. SEEDF 2014.
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5h
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7 - TE
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02/05
(terça)
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Seminário: Políticas Públicas em Educação do Campo
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3h
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04/05
(quinta)
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8 - TE
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09/05
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O Inventário como metodologia:
1. Os blocos de levantamento de dados;
2. Organização coletiva do trabalho.
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3h
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11/05
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9 - TE
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16/05
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O Inventário como metodologia:
1. As perguntas que compõem cada bloco;
2. Organização coletiva do trabalho.
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3h
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18/05
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10 - TE
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23/05
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O Inventário como metodologia:
1. Trabalho em grupo.
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3h
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25/05
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11 - TE
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30/05
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Organização do Tempo Comunidade
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3h
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01/06
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Horas Indiretas
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Preparação de material para o Tempo Comunidade
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6h
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12 - TC
13 e 15/06
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(Presença da formadora na escola)
Compartilhamento do planejamento da atividade com o coletivo escolar
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6h
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13 - TC
13 e 15/06
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(Presença da formadora na escola)
Prática da atividade planejada
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6h
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Horas Indiretas
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Organização e registros de materiais produzidos no Tempo Comunidade
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4h
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14 - TC
20 e 22/06
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(Presença da formadora na escola)
Prática da atividade planejada
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6h
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Horas Indiretas
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Sistematização do Tempo Comunidade
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4h
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15 - TE
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27/06
(terça)
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Compartilhamento da experiência: trabalho coletivo final
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3h
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29/06
(quinta)
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16 - TE
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04/07
(terça)
06/07
(quinta)
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Compartilhamento da experiência: trabalho coletivo final e avaliação final
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3h
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Avaliação
Os instrumentos de avaliação consistem em: i) presença e participação nos encontros online; ii) postagens na plataforma moodle das atividades propostas ao longo do curso; iii) organização e condução das atividades de Tempo Comunidade na escola; iv) participação no Seminário sobre Políticas Públicas em Educação do Campo; v) construção de planejamento coletivo para construção do Inventário; vi) execução, registro e sistematização do planejamento realizado; e vi) apresentação e compartilhamento de trabalho coletivo final.
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Conteúdo
A alternância como princípio e método na formação continuada.
A organização coletiva e as matrizes da Educação do Campo;
O Inventário como ferramenta de investigação para a construção da escola do campo;
Políticas públicas em Educação do Campo;
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Fundamentação Teórica
Desde a I Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo, em 1998, quando forjou-se o termo "Educação do Campo", que sua principal luta tem sido a de garantir o direito de uma educação NO e DO campo. Isso significa assegurar que as pessoas sejam educadas no lugar onde vivem, que sejam partícipes da construção de uma proposta educativa ancorada em suas próprias histórias, culturas e necessidades. Para a Educação do Campo, o debate sobre a educação é indissociável do debate sobre os projetos de campo em disputa no Brasil. Portanto, sua especificidade mais forte deve-se ao fato de estar em permanente associação com as questões do território. A materialidade de origem da Educação do Campo define objetivos, matrizes e categorias teóricas que indicam seu percurso. Falar de uma escola ligada à vida implica notar que a vida do campo se difere da vida da cidade e que os seus sujeitos têm matrizes formativas próprias: trabalho, terra, cultura, história, vivências de opressão, conhecimento popular, organização coletiva e luta social (Barbosa, 2012). Para que a escola do campo construa sua identidade, é preciso repensar a organização do trabalho pedagógico, romper com os mecanismos de subordinação da escola tradicional e instaurar processos pedagógicos participativos, como a valorização do trabalho como princípio educativo, a prática da auto-organização de estudantes e a potencialização da experiência coletiva. Nesse sentido, a Educação do Campo adota - como princípio e método - a Pedagogia da Alternância. Com origem na maisons francesas e adoção pelas Escolas Famílias Agrícolas brasileiras, a alternância permite a interação estreita entre comunidade-escola e o protagonismo estudantil no desenvolvimento comunitário. A constituição de uma rede de pessoas com objetivos comuns e a inserção do conhecimento escolar na vida da comunidade local fazem com que a alternância seja um importante meio de garantir a permanência da vida camponesa, tanto no campo, seu território de origem, como na escola, seu território de direito (Gimonet 1998). Embora não haja escolas do campo em alternância no DF, há aquelas cuja rotina é impactada por festas populares e períodos agrícolas. Devido a essas ocorrências - ainda que de formas isoladas - e à própria concepção de alternância, a Portaria nº 419, de 18 de dezembro de 2018, em seu art.12 (em conformidade com o art. 76, VI da Portaria nº 15, de 11/02/2015), levanta a possibilidade de adequação dos calendários escolares às necessidades da comunidade escolar local e/ou de estudantes que residam no campo. Portanto, a formação continuada em Educação do Campo, concebida em alternância, objetiva oferecer aos cursistas uma ligação direta entre os conteúdos da formação e a prática escolar e incentivar a criação de redes de profissionais engajados na construção da escola do campo do DF, onde o Inventário exerce papel de centralidade.
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Objetivo Específico
Auxiliar o planejamento do Inventário de forma coletiva, com destaque para o protagonismo estudantil;
Conceber o Inventário como método de pesquisa e a escola como espaço de produção de conhecimento;
Relacionar a construção do Inventário com o currículo e com as matrizes da Educação do Campo;
Conhecer as políticas públicas construídas a nível nacional e distrital;
Produzir trabalho de pesquisa coletivo a partir de levantamento e sistematização de dados.
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